sábado, 27 de outubro de 2012

Carolina Sampaio Marques


Dia 2 de novembro, como muitos sabem esse é o Dia dos Finados (dia dos mortos)... e o que seria melhor do que fazer um post em homenagem a esse dia, senão a lenda urbana mais conhecida na minha cidade, Maceió? Mulher da capa preta... até nos carnavais ela é lembrando, pelo bloco chamado, nada mais, nada menos que "A mulher da capa preta". Hoje dia dos finados e eu estou homenageando ela, uma das lendas urbanas mais conhecida aqui em Maceió e nas proximidades, para esse post fiz a questão de ir até seu cemitério, para tirar a foto de seu túmulo com a minha própria câmera. Antes de começar a história eu meio que me "desculpo" por chama-lá de "lenda urbana", pois se até seu túmulo existi, porque chama-lá assim?
Lenda: Um jovem estava se divertindo em uma boate quando conheceu uma moça muito bonita que dançou pra caramba com ele e lhe deu um beijo. Quando foi levá-la em casa, ele percebeu que ela estava muito gelada e lhe emprestou a sua capa preta de motoqueiro pra ela se aquecer. Acontece que ela insistiu em não ficar na porta de casa e ele acabou deixando ela perto de um cemitério. Antes de ir embora ela escreveu o endereço pra ele ir buscar a capa. No dia seguinte ele bateu na porta do endereço dado e uma mulher atendeu. Ele contou o ocorrido, mas quando falou no nome Carolina, a mulher foi grossa com ele e disse que a brincadeira era de extremo mau gosto pois sua filha havia morrido já a algum tempo. Diante da insistência dele, ela pediu pra ele descrevê-la, e se surpreendeu quando as características dadas batiam certinho com a foto que ela mostrou na parede (com flores ao lado) da filha morta. Ele não acreditou, então ela o levou pessoalmente ao túmulo da filha, onde estava a sua capa estendida e o nome Carolinna Sampaio Marques com datas em algarismo romano e uma foto da moça. 


Comentário: A mãe de uma amiga minha (Maria) trabalhava em uma lanchonete de beira de estrada, que ficava aberta até tarde, pra que os caminhoneiros que voltavam pelo caminho de Marechal Deodoro pudessem comer, em um dia normal de trabalho uma mulher vestida num vestido preto e pediu um prato de comida, Maria foi na cozinha e preparou a comida, levou-a à mulher que comendo pediu também um suco, lá se foi Maria para pegar o suco e entregou-lhe, a mulher comeu a sua comida, bebeu seu suco e pediu a conta, Maria foi lá dentro pegar  conta e ao voltar não tinha mais ninguém na mesa e a comida e o suco estavam lá, do jeito que ela (Maria) tinha os colocado, simplesmente intocados, como se Maria estivesse servindo a ninguém, ela ficou assustada e fechou o estabelecimento, ao chegar em casa contou para os parentes o que havia acontecido, eles sem acreditar zoaram ela e ainda rindo disseram que ela tinha acabado de conhecer a mulher da capa preta.
 - Até hoje eu me pergunto, será que realmente foi ela, A Mulher da Capa Preta? Será que não foi só ela que a conheceu? Cada um tem uma história para contar, essa foi a minha.



terça-feira, 23 de outubro de 2012

O mistério da fotografia amaldiçoada

 Há cerca de dois anos, uma fotografia foi encontrada na memória da máquina digital de um rapaz de 18 anos, encontrado morto perto de uma fazenda em Minas Gerais.
 Segundo a história, quando o corpo foi encontrado o rapaz estava segurando a máquina fotográfica, com os olhos abertos e com uma pequena marca em sua testa.

 A causa da morte até hoje é um mistério. A aparência e detalhes do corpo não chamaram tanto a atenção quanto um bilhete amassado encontrado em seu bolso.
  Confira o que dizia o bilhete:

  “Não achem que eu sou apenas mais um louco ou alguém que não tem nada de melhor para fazer, pois estou correndo um grande risco de mandar essa mensagem para você. 
  
    Olhe, é sua opção acreditar ou não, mas eu sou um visitante de um futuro não tão distante assim. Sim, nós conseguimos visitar o passado, o que é uma coisa realmente incrível. Ver como tudo aconteceu, mas com um olhar diferente. 

    Para vocês não deve ser difícil de acreditar, mesmo com a tecnologia que possuem. Mas nem tudo é um mar de rosas, existem regras que jamais podem ser quebradas, e eu estou quebrando a principal delas vindo aqui. Nunca se deve conversar com pessoas do passado, e eu vou provavelmente ser morto por quebrar essa regra, mas avisar vocês é mais importante que a minha vida, pois o que vocês passarão é pior que a própria morte. Eu não posso dizer exatamente o que é, contudo eu posso passar uma pequena informação. 

   
   Trás para perto de ti aquele sentimento que tinham quando criança sobre aqueles que te observam no escuro.”


Agora leia somente a primeira palavra de cada parágrafo!


Fonte: http://minilua.com/misterio-fotografia-amaldicoada/

Roubo de rim

 Um garoto sai para curtir a noite em um bar. Lá conhece uma mulher linda, e eles começam a conversar e a beber. Pinta então um clima, e ela o convida para ir ao seu apartamento.  Chegando lá o oferece mais uma bebida e o rapaz não percebe que ela colocou algo dentro.

 No dia seguinte ele acorda em uma banheira cheia de gelo, ele então ainda meio tonto pelo efeito da droga encontra ao lado da banheira um bilhete que diz: "Ligue rápido para o hospital ou vai morrer". Ele liga, conta o que aconteceu e é orientado para verificar se existem duas incisões nas costas na altura dos rins. É então que percebe que teve os dois rins roubados.

sábado, 20 de outubro de 2012

Os Nazistas e Lovecraft.

 Em Maio de 1938, Hitler buscava loucamente o Santo Graal. Ele acreditava que o objeto poderia lhe dar mais poder e que com isso ele poderia conquistar a todos. Para poder alcançar tal objetivo, Hitler enviou um grupo de seus melhores soldados ao Tibet, na esperança de encontrar o tal objeto lendário que tanto desejava.
 A expedição durou quase um ano inteiro, e perto de seu fim, os homens começaram a ficar cansados. Mas continuavam, com medo de serem punidos por falharem.
 Obviamente eles ficaram mais do que felizes quando encontraram o cofre. Lhes foi dito por um guia que era ali que encontrariam o grande e perdido tesouro, algo com o poder de mudar o mundo.
 O cofre estava escondido dentro de ruínas pouco conhecidas. Quando chegaram ali, ficaram surpresos pelo tamanho da porta. Era em formato circular, com um diâmetro de aproximadamente 100 pés (N/T: 30 metros). Tinha arbustos e plantas de vários tipos ao seu redor. A maioria desconhecida para os soldados.
 A tropa gastou várias horas removendo as plantas para que o cofre pudesse ser aberto. Usaram facas, fogo, tudo que podiam. E só foi após de várias tentativas que eles perceberam que não havia maneira de abrir aquele cofre.
 A porta parecia ter sido feita para um gigante. Eles não podiam sequer alcançar a maçaneta, já que esta estava há mais de 50 pés (N/T: 15 metros) do solo. Finalmente, depois de muito pensar e trabalhar, os soldados tiveram um plano.
 Os mais fortes dos homens presentes pegaram sua melhor corda, conectando um gancho ao final desta, e a arremessaram contra a maçaneta para enrolá-la e puxá-la. Foi uma tarefa difícil, mas eventualmente eles conseguiram.
 Foram preciso dez homens para fazer a maçaneta se mexer um pouco, e vinte para conseguirem de fato movê-la e abrir o cofre. Finalmente ele estava aberto.
Assim que conseguiram, um trio de soldados foi enviado para estudar seu interior. Eles entraram com esperanças de encontrar algo, qualquer coisa que pudessem levar para Hitler; eles o temiam mais do que qualquer coisa, o que foi definitivamente um erro.
 Depois de três horas, os outros soldados começaram a se preocupar com a segurança dos homens que enviaram. Mas antes que outro grupo pudesse se aventurar ali, um grito parecido com o de um homem louco foi ouvido.
 Um dos homens saiu correndo de dentro do cofre. Ele estava coberto de sangue, e gritava e ria. Os soldados perguntaram o que acontecera, mas tudo o que ele conseguiu lhes contar foi que ele teve que fazer um sacrifício em nome dos Grandes Anciões.
 Depois de algumas discussões, os homens restantes entraram no cofre. Andaram cautelosamente pelo que parecia ser uma cidade antiga, cheia de estátuas de bestas gigantes, algumas lembrando uma lula, mas com mais detalhes humanos.
 No centro da cidade havia uma enorme plataforma ligada por uma escadaria. No centro desta plataforma havia um livro; sua costura e páginas eram de uma textura estranha, parecida com carne humana. As palavras ali escritas eram estranhas e estrangeiras, mas nada parecido com o que eles já haviam visto. E a capa parecia que tinha um rosto...
 Os soldados pensaram que o livro era raro, e o pegaram. Quando desceram da plataforma, eles perceberam o local tremer fortemente, e viram a porta do cofre se fechar bem diante de seus olhos, de forma muito rápida para algo tão pesado.
 Estavam presos.
 Com as tochas em punho, eles não tinham outra escolha a não ser procurar por alguma saída alternativa. Marcharam através das ruínas, indo cada vez mais fundo, encontrando as mesmas estátuas e desenhos. Por fim, alcançaram um enorme lago, que parecia adentrar nos confins da Terra.
 Então eles viram algo que os aterrorizou: uma enorme laje feita de pedra, com um capacete alemão sobre a mesma. A laje estava coberta de sangue, sangue fresco, de algumas horas atrás, pelo que perceberam.
 Os soldados pegaram o capacete e exploraram ao redor do lago subterrâneo. De repente, o homem que carregava o livro começou a rir. Ele pegou sua arma e tomou um de seus colegas como refém.
 O homem o levou até a laje e atirou à queima roupa. Depois, ele jogou o corpo no lago. Tudo aconteceu tão rápido que os outros soldados sequer tiveram tempo de processar o ocorrido, mas quando conseguiram entender o que acontecera, eles atiraram no renegado, e também jogaram seu corpo no lago.
 Outro terremoto sacudiu a cidade.
 Das profundezas do lago surgiu um enorme tentáculo, igual o das criaturas em forma de lula  nas esculturas. Aquilo se enrolou em uma grande rocha, sendo seguida por outros tentáculos.   Vários começaram a sair da água, e logo parecia que aproximadamente 100 tentáculos circundavam os homens.
 Então, segundos mais tarde, eles presenciaram algo que nenhum homem são havia visto; uma grande besta surgiu das profundezas. De repente os soldados compreenderam tudo, e começaram a se matar num surto de raiva e loucura pelo que viam.
 A criatura tragou os corpos, vivos e mortos, para dentro do lago, consumindo-os. Ao final do massacre, apenas um homem restou, e ele imediatamente correu para longe dali, levando o livro consigo.
 Ele colocou o livro de volta ao seu local de origem, e ao fazer isso, a porta se abriu. O soldado saiu do cofre, perdendo mais do que o livro e seus colegas. Ele havia perdido sua sanidade.
 Ele conseguiu voltar ao acampamento onde estavam os outros soldados, que perguntaram a ele o que acontecera. O soldado só conseguiu responder balbucias sobre os “Grandes  Anciões”. E disse que os outros homens foram sacrificados.
 A única coisa que se sabe com certeza deste evento é que o livro jamais fora recuperado.   Tentaram várias outras vezes, Hitler enviou outros homens, mas apenas um de cada grupo voltava.
 E todos estavam loucos. Todos balbuciavam. Todos veneravam os Grandes Anciões.


Fonte: http://medob.blogspot.com.br/

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A Dama de Vermelho

 Essa lenda mexe com o sobrenatural, fala de um jovem casal que estava muito feliz por estar podendo realizar todos os seus sonhos.Já moravam juntos há pouco tempo, tinham um pequeno filho de seis meses de idade, e tinham acabado de se mudar para um apartamento que almejavam. Uma tarde de final de semana, o casal depois de brincar com o bebê, acabou adormecendo. o bebê acordou e saiu engatinhando pela casa. Foi de engatinhando até a sacada do apartamento, passou pelos buracos da grade de proteção e caiu do quarto andar. 
 O casal foi acordado pelos vizinhos e ficou, obviamente, transtornado com o fato.

 Eles acabaram indo embora dali, pois não conseguiam mais viver em paz naquele apartamento. No dia em que a mudança foi toda retirada, a pobre mãe, que havia perdido seu filho de forma tao cruel, estava sozinha. Já era noite, quando no alto de seu desespero ela falou que faria qualquer coisa para ter seu filho de volta. Ela acabou dormindo no chão da sala vazia, mas foi acordada por uma voz que falava com ela. Assustada ela se levantou do chão e viu uma mulher vestida de vermelho. A mulher falou que poderia trazer o bebê de volta, em troca de um favor. A mãe teria que matar um criança da mesma idade do seu filho e oferece-la para a mulher de vermelho. No desespero de mãe, ela acabou fazendo isso e tendo o seu bebê de volta. A mulher de vermelho devolveu o bebê vivo para os braços da mãe. O único inconveniente e que o bebê foi devolvido no mesmo estado em que se encontrava depois de todo o tempo enterrado. O bebe se transforma em algo sobrenatural , era uma massa deformada em carne viva

Mistério do Mozilla



 Não sei se alguém tem conhecimento disso, mas nos navegadores Mozilla Firefox, Netscape e Seamonkey se você digitar na barra de endereços “about:mozilla” a tela fica vermelha e com um pequeno texto como se fosse uma passagem da Bíblia. Mas na verdade é uma passagem do “Livro de Mozilla”. Aparece o seguinte texto:

"Mamon adormeceu. E o renascimento da criatura disseminou-se pela terra e seus seguidores tornaram-se exércitos. E eles apregoaram a mensagem e sacrificaram lavouras com fogo, com a astúcia das raposas. E eles criaram um novo mundo à sua imagem e semelhança conforme prometido pelo texto sagrado e contaram da criatura para suas crianças. Mamon despertou e, veja só, nada mais era do que um discípulo. De O Livro de Mozilla, 11:9 (10ª edição);"


 Em outras edições do mozilla também aparece essa mensagem:


"Por fim, a criatura sucumbiu e os infiéis regozijaram-se. Porém nem tudo fora destruído, pois das cinzas ergueu-se um imponente pássaro. O pássaro mirou os infiéis e lançou sobre eles o fogo e o trovão. A criatura renascera com forças renovadas e os discípulos de Mamon encolheram-se horrorizados. de O Livro de Mozilla, 7:15"
 
Estariam os navegadores escondendo alguma profecia? Teriam eles algum pacto? Será que existe realmente o Livro de Mozilla? Testem aí e vejam o que aparece. A verdade é que Mamon, em algumas culturas ligadas a religião católica é o filho de Satã. Por isso surgiu a lenda do pacto. Entretanto há quem diga que a passagem se refere a Microsoft e que Mamon seria a empresa de Bill Gates. O que parece é ser uma brincadeira muito bem elaborada para despertar a curiosidade e fazerem os usuarios baixarem o Firefox. No entanto, fica a dúvida porque toda edição aparece com uma mensagem nova. Veremos no que isso irá terminar.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A brincadeira do copo - Passo a passo



O que é?: o jogo conhecido pelos jovens ,se chama originalmente como O Jogo do copo...o copo se movimenta na mesa escrevendo palavras na mesa e dizendo sim ou não. quem fez nunca mais esquece quem viu ficou do boca aberta e quem nunca fez não acredita-rá
Procedimento: Você deve pegar uma folha qualquer e escrever o alfabeto inteiro (de A até Z), os números (de 0 a 9) e as palavras "sim" e "não", para facilitar as repostas do espírito. Depois de feito, você deve recortar o papel isolando cada letra, número ou palavra, ou seja, num quadradinho ficará a letra A, no outro a letra B, C,D e assim consequentemente. Com o alfabeto, os números e as palavras em mão, você deve os espalhar formando um círculo numa mesa redonda. Em seguida, os jogadores devem uns dar as mãos aos outros, e rezar, concentradamente 7 pai-nosso e 7 aves-maria.
Feita a reza, um jogador (o que vai comandar a equipe, fazer perguntas ao espírito) coloca o copo no centro da mesa (virado de cabeça para baixo) e aponta o dedo indicador para o centro do copo. Todos os outros devem fazer o mesmo: apontar o dedo indicador para o centro do copo, chegando o mais próximo possível, tomando o máximo de cuidado para não encostar o dedo no copo.Depois de cumpridos esses procedimentos, os jogadores devem apenas aguardar a vinda do espírito. Com o espírito já dentro do copo, o "comandante" da equipe deve fazer as perguntas que serão respondidas pelo espírito. Depois de fazer as perguntas que queria e ter CERTEZA que o espírito foi embora, pegue o copo e quebre-o. Jogue fora os cacos do copo o mais longe possível da sua casa.

Importante: Nunca duvide, critique ou ria do espirito no copo ele pode nunca mais te deixar em paz trazendo varias complicações como visões, alucinações, pertubações. Então muito cuidado com tudo

A "brincadeira" do compasso

Três jovens com idade de quinze anos cada um, descobrem em um livro uma brincadeira onde se usa um compasso e um círculo com letras para atrair espíritos e poder prever o futuro. Era década 70 onde muitas coisas novas estavam sendo descobertas. Assim fizeram, Alice, Rogério e Ludmila. Se reuniram na casa de Alice que estaria sozinha em uma noite de luar naquele verão. Sentaram-se na mesa da cozinha, desenharam um círculo em um papel, escreveram as letras do alfabeto acompanhando o desenho e as palavras "Sim" e "Não" nas laterais. Antes de começarem eles conversam e com um pouco de medo se certificam do ato. Rogério começa, segura o compasso no centro e pergunta se eles podem iniciar as brincadeiras: O compasso gira, gira e cai no Sim. As meninas começam a rir e dizem que ele fez de propósito, mas Rogério jura que não. Ludmila é a segunda a mexer e pergunta se o espírito que está com eles é homem ou mulher, e mais uma vez o compasso gira mas não aponta para nenhum lugar, ela desiste e passa a vez para Alice que insiste na mesma pergunta mas desta vez eles constatam que quem está com eles é um homem. Os amigos muitas vezes param e começam a rir um das caras dos outros mas com o passar das horas o assunto vai ficando sério. Em uma de suas perguntas Rogério questiona o espírito sobre como haveria sido sua morte. A resposta é breve: "Dolorosa" o compasso soletra em suas voltas. Eles cada vez mais vão ficando curiosos, e vão se esquecendo que quanto mais tempo eles segurarem um espírito mais almas poderão ser atraídas para perto deles. Alice faz uma pergunta curiosa e assustadora: "Como era a pessoa que havia matado Paul, como era chamado o homem americano que estava em forma de espírito respondendo as perguntas." Letra por letra o compasso roda, e ele descreve como uma pessoa de máscara branca e roupa preta que com uma faca o esquartejou.
Alice fica assustada e larga o compasso que misteriosamente faz um pequeno movimento na mesa, mas que ninguém percebe. Já completava duas horas que eles estavam atraindo espíritos para dentro da casa de Alice. Ludmila começa a duvidar da veracidade do espírito e pede uma prova. O compasso roda, roda, roda e nada acontece quando Ludmila que estava apoiada na mesa acaba escorregando e enfiando a ponta do compasso em sua mão. O corte havia sido bem grande e muito sangue estava na mão esquerda da menina. Os amigos desistem na hora da brincadeira e ajudam a fazer curativos.
O que eles não esperavam era que a maldição estava apenas começando. Um mês depois do susto eles decidem terminar a brincadeira, porque assim como tinham pedido para entrar na brincadeira, com o acidente de Ludmila haviam esquecido de pedir para sair. Recomeçam o jogo, Rogério pede para que Paul retorne mas não tem resultados o mesmo aconteceu com Alice e com Ludmila foi diferente, Paul retorna e gira o compasso até se formar a palavra "Sorry" onde dizia-se responsável pelo acidente da menina. Todos ficam aterrorizados e conseguem sair da brincadeira e juram guardar segredo sobre aquilo. Dez anos se passam. Alice, Rogério e Ludmila não se falavam mais devido ao rumo que a vida de cada um havia tomado. Ludmila havia se tornado uma pessoa que se interessava por assuntos místicos e acabou descobrindo que quando uma pessoa é ferida em alguma brincadeira com espírito ela carregaria o mal por toda sua vida. Com isso, começou a buscar ajuda em vários lugares espíritas. Pensando estar livre, segue sua vida com muita felicidade. Agora nos dias atuais, Ludmila já estava casada e tinha uma filha de 7 anos. Nos últimos meses ela não estava muito bem, na maior parte do tempo sentia-se inquieta e tinha muitas dores na mão onde o compasso havia machucado. Ela já havia deixado o espiritismo de lado, mas volta a pegar seus livros para fazer algum ritual de cura. Assim em uma noite em que ela estava sozinha, fez várias rezas, sentiu-se mais leve e foi dormir. Seu marido chega por volta das onze horas da noite com sua filha pois haviam ido à uma festinha de aniversário. Ludmila nem percebe e dorme em sono profundo. Passava das duas da manhã, Ludmila se levanta sem fazer qualquer barulho, parecendo estar com hipnose vai até o escritório da casa pega um estilete e caminha em direção ao quarto de sua filha, entra quieta chega perto da menina. A pega pelo pescoço e com uma força animal a joga contra a porta do quarto, a pequena criança perde a fala e não consegue gritar. O pai dormia profundamente e nada ouviu pois o quarto do casal ficava no andar de cima da casa. Ludmila ergue o estilete e violentamente ataca sua filha que tenta se defender com a mão mas de que nada adianta. A criança quase morrendo olha para Ludmila e diz "Mamãe te amo" e caí toda ensanguentada perto da porta de seu quarto que estava com a marca de sua mão.
Ludmila em transe segue para seu quarto com a intensão de matar seu marido, mas desta vez utiliza de uma faca que pegou na cozinha. Com muito ódio dá um golpe certeiro em seu marido que morre na hora, após isso passa a faca no corpo arrancando toda a pele. Muito sangue estava na cama, Ludmila muito calma se deita como se nada tivesse acontecido. Dorme por umas duas horas, o relógio marca quatro da manhã, Ludmila acorda com um barulho, quando olha para seu lado vê muito sangue e seu marido morto, grita desesperadamente e sai correndo pela casa. Quando chega na sala se depara com um vulto de um pessoa alta. Ela se assusta e fica sem reação, aquela coisa se aproxima dela e diz que ela o libertou do mundo dos mortos quando matou seus dois familiares e diz que ele esteve dentro dela desde o dia da brincadeira do compasso onde ela havia se machucado. Ludmila olha no rosto e nota que possui uma máscara branca, capa preta e uma faca em sua mão, do mesmo modo que o espírito havia contado para eles no dia da brincadeira. Na verdade Paul apenas iludiu os garotos e ele não era uma simples pessoa e sim um dos Demônios das trevas agora livre. O espírito ficou dentro dela por todos esses anos até achar um modo de sair e ficar livre. O demônio olha para Ludmila e sem piedade enfia a faca em seu olho, a lâmina atravessa e sai do outro lado da cabeça. E assim como ela fez com seu marido, o espírito fez com ela, arrancou sua pele e com seu sangue, perto de seu corpo escreveu "Sorry", a mesma palavra que ela viu quando havia se machucado durante a Brincadeira do Compasso.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Livro dos mortos


O Livro dos Mortos, também conhecido como Necronomicon ou Livro do puro mal, é um livro originado de um país árabe, chamado Iêmen. Diz a lenda que era um livro macabro escrito com sangue, sua capa de carne humana e ainda continha o prepúcio de Judas.
O livro possuía um vasto conhecimento sobrenatural, em todas suas paginas assustadoras, podiam se encontrar feitiços e poções, em grande quantidade os feitiços de Necromancia, ou seja, ressuscitar os mortos, fazer contato com os mesmos ou outras entidades sobrenaturais, viajar para o além onde muitos seres fantásticos habitam, mandar para longe entidades ou trazer de volta a terra entidades que foram banidas e aprisionadas em outro mundo,alem de sua leitura causar a loucura e até a morte, ou seu desejo momentâneo mais profundo se torne realidade, causando sérias devastações.
Em 1927, H.P Lovecraft escreveu uma breve história do Necronomicon que foi publicado em 1938, após sua morte, como "História do Necronomicon". De acordo com esse relato, o livro foi originalmente chamado Al Azif, uma palavra árabe que Lovecraft definiu como "O som noturno (feito por insetos) que poderia ser o uivo de demônio, (um dicionário árabe / Inglês traduz `Azif como assobio do vento som estranho ou ruído).
Existe outro tipo de livro dos mortos que eram colocados com as múmias, para ajudá-las a fazer sua viagem para o além, outros as ajudavam a ressuscitar, que também possuíam necromancia. Eram escritos em rolos de papiros e colocados nos túmulos.
A junção de tais textos funerários formaram o que é conhecido hoje como o Livro dos Mortos, reconhecido pela história, e que não é tão mítico como o Necronomicon.
O Necronomicon pode ser ressaltado na saga de filmes A Múmia, Evil Dead – A morte do Demônio, e na série de TV Todd e o Livro do Puro Mal.

A casa mal assombrada



Casa assombrada ou Casa mal-assombrada é o nome dado a uma casa onde supostamente acontecem eventos insólitos sem que se encontre uma causa física para os mesmos. Tais eventos podem ir desde ruídos ou movimentação de objetos até alegadas aparições de vultos mais ou menos distintos aos quais se chama de assombrações ou fantasmas.
A Doutrina Espírita explica que esses fenômenos são produzidos por espíritos desencarnados que, para produzirem efeitos físicos como ruídos, movimento de objetos e sua própria aparição, se valem do ectoplasma produzido por um ou mais dos moradores que, geralmente sem o saber, possuem mediunidade extensiva.
Esses espíritos, ainda segundo a Doutrina Espírita, podem produzir tais efeitos com mais de um objetivo. Podem ser espíritos levianos querendo se divertir provocando o medo dos moradores, podem ser espíritos desejosos de se comunicarem, podem ser os espíritos de antigos moradores que ainda se julgam donos da casa, podem ser desafetos dos moradores atuais que querem perturbá-los emocionalmente ou, ainda, estarem ali por outros motivos.
O conhecimento da Doutrina Espírita e, particularmente, dos mecanismos da mediunidade é dito essencial para que quem mora em uma casa assombrada saiba como lidar com a questão. O Capítulo IX de O Livro dos Médiuns trata especificamente dos lugares assombrados, se bem que, para compreendê-lo, é recomendável a leitura de toda a obra.

O ritual

                         


Título: O RitualTítulo Original: The Rite 

Gênero: Terror, Horror, Suspense, Exorcismo e Possessões Demoníacas
Direção: Mikael Håfström
Produção: Beau Flynn e Tripp Vinson
Escrito Por: Michael Petroni
Elenco Principal: Anthony Hopkins, Colin O'Donoghue, Alice Braga e Rutger Hauer
Duração: 113 minutos

Sinopse: Baseado em fatos reais, este filme de terror conta a história de um seminarista (Colin O’Donoghue) que é enviado para estudar exorcismo no vaticano por suas duvidas sobre esta prática controversa e até mesmo sua própria fé. Somente quando ele é enviado para o lendário Padre Lucas (Anthony Hopkins), que já havia praticado milhares de exorcismo, sua armadura do ceticismo começa a cair. Colocado em um caso problemático que parece transcender as a habilidades de Padre Lucas, o seminarista encontra um fenômeno que a ciência não pode explicar ou controlar e um mal tão violento e aterrorizador que o força a questionar tudo que ele acredita.

Comentário:Quando eu vi o trailer deste filme de terror pela primeira vez pensei que seria somente outro filme sobre possessões com a mesma história o mesmo enredo e fim. Ao terminar de assistir ao filme fiquei contente em saber que estava equivocado.
O filme tem um suspense intenso e é suficientemente assustador para manter a atenção dos espectadores. Tem como foco central as crenças religiosas baseadas na bíblia e principalmente no catolicismo. Reforça a importância da fé e mostra que o diabo é o mestre das ilusões.
Agora falando sobre o aspecto técnico do filme, Anthony Hopkins deu um verdadeiro show de atuação. Seu personagem era ao mesmo tempo assustador e carismático que te deixava com uma pulga atrás da orelha e encantado pelo seu trabalho com exorcismos. A direção de Mikael Håfström foi nada menos que perfeita, ele conseguiu fazer cenas intensas e até mesmo cenas corriqueiras com objetos imperceptíveis ficavam interessantes.

Telefone dos mortos

 Janaina estava passando os números de telefone dos seus amigos da agenda velha para uma nova quando viu o número de Patrícia, uma amiga falecida alguns meses em um acidente de carro quando voltava de uma festa com seu namorado Pedro que até hoje estava em coma. O acidente foi causado por um motorista bêbado em alta velocidade e Patrícia morreu no local.
 Janaina sentiu um frio da espinha e uma tristeza repentina, pensou em ligar para o número e talvez escutar a voz de sua amiga em uma gravação se o telefone ainda estivesse ativado. Hesitou por um instante, pois não sabia qual seria sua reação ao escutar a voz da amiga, mas pegou o telefone discou o número. Escutou o telefone chamando duas vezes e fez menção de desligar, pois se sentia boba fazendo aquilo, porém alguém atendeu.
  “Alo.”
  “Oi Janaina.” – respondeu a pessoa do outro lado da linha.
  “Quem esta falando?”
  “Quem poderia ser? É a Patrícia.”
  “É impossível.”
  “Como assim? Você ligou para o meu número, quem você esperava que atendesse?”
 Aterrorizada e sem saber o que fazer Janaina continuou a conversa, que foi curta, pois ela estava com muito medo. Nos próximos dois meses ela continuou ligando para o número que sempre era atendido pela amiga já morta, conversava rapidamente e desligava. Pedro havia saído do coma, porém ainda se encontrava no hospital se recuperando das fraturas.
 Um dia Janaina decidiu que iria ligar e perguntar sobre o acidente e se ela se lembrava de algo. Ela ligou e as duas conversaram por período curto e Patrícia começou a fazer perguntas sobre seu namorado.
  “Janaina, você tem alguma noticia do Pedro? Por que ele não me liga? Ele me prometeu estar do meu lado não importa o que acontecesse. Ele desapareceu e não me liga, tenho me sentindo tão sozinha.” – perguntou Patrícia com voz de choro.
 Janaina estava paralisada, não sabia o que dizer ou qual seria a melhor resposta e falou a primeira coisa que lhe veio à mente.
  “Porque... porque você morreu no acidente de carro.” – respondeu ela com calafrios.
 A última coisa que ela escutou foi o grito de terror de sua amiga e o sinal de ocupado logo em seguida. Rapidamente ela re-discou o número de Patrícia, porém dessa vez a voz do outro lado da linha disse:
  “Este número é inexistente.”

A sinhá desaparecida

Há mais de 200 anos, havia uma fazenda de café na região de Barra Velha, no município de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O dono desta fazenda era um velho coronel aposentado, de índole questionável, e casado com uma mulher bem mais jovem que ele. Depois do almoço, o coronel tinha o hábito de tirar um cochilo, e nesta hora, a Sinhá se encaminhava para o meio do matagal que rodeava a fazenda para se banhar na cachoeira, que ficava a curta distância da propriedade de seu marido.
No século XVIII, as fazendas de café funcionavam baseadas no trabalho escravo e os negros, propriedades dos barões, eram marcados com argolas de ferro no nariz ou nos calcanhares. Isso para garantir que não fugiriam ou se passariam por alforriados, ainda raros nesta época.
E eis que um dos escravos da fazenda a qual nos referíamos, mais rebelde, encontrava-se justamente próximo à cachoeira quando a Sinhá se aproximou para o banho. Tirou a roupa e, completamente nua, pôs-se a se refrescar debaixo d’água.
Tomado de desejo e após um tempo observando aquela bela silhueta se banhando, o escravo não aguentou e se revelou perante a Sinhá. E sem dizer nada, avançou em sua direção e abusou dela, saciou-se de seu desejo à força, contra a vontade da Sinhá.
Quando ela colocava a roupa para ir embora, chorando e muito assustada, foi que o escravo se deu conta do que havia feito. E temendo um castigo mais duro do seu cruel senhor, pegou um pedaço de pau e bateu com toda a força na cabeça da Sinhá, pelas costas, perfurando o crânio dela.
O escravo empurrou o corpo da Sinhá para a água e fugiu mata adentro, com medo de ser descoberto pelo coronel e nunca mais foi visto. O corpo desapareceu na cachoeira e nenhum vestígio da Sinhá foi encontrado.
Hoje, dizem os que ousaram se banhar na cachoeira, é que bem ao longe, dá pra ouvir os gritos e as súplicas da Sinhá, desesperada, gritando por socorro. Dizem também que é possível escutar o escravo, que apesar de continuar desaparecido, parece continuar vivendo na mata próxima a cachoeira.

O mistério das duas irmãs


Titulo: O Mistério das Duas Irmãs
Titulo Original: The Uninvited

Gênero: Terror, Horror, Suspense, Histórias Sobrenaturais
Direção: The Guard Brothers
Produção: Michael Grillo, Ivan Reitman, Tom Pollock, Walter F. Parkes, Laurie MacDonald e Riyoko Tanaka
Escrito Por: Filmagem Original: Kim Jee-Woon. Esta Filmagem: Craig Rosenberg, Doug Miro e Carlo Bernard
Elenco Principal: Emily Browning, Arielle Kebbel, Elizabeth Banks, David Strathairn e Maya Massar
Duração: 87 Minutos

Sinopse oficial:
Baseado no filme de terror coreano, “Changhwa, Hongryon”, “O Mistério das Duas Irmãs” conta a história de Anna (Emily Browning), que retorna para sua casa depois de passar um tempo no hospital após a trágica morte de sua mãe.Sua recuperação sofre um regresso quando ela descobre que seu pai (David Strathairn) esta noivo de Rachel (Elizabeth Banks), ex-enfermeira de sua mãe. Naquela noite, Anna é visitada pelo fantasma de sua mãe, que a avisa das verdadeiras intenções de Rachel.
Juntas, Anna e sua irmã (Arielle Kebbel) tentam convencer seu pai que sua noiva não é a pessoa que ela finge ser, e o que deveria ser uma reunião de família feliz se tranforma em uma batalha letal entre enteadas e sua madrasta.

Comentário: Outra regravação americana de filmes asiáticos. Desculpem-me os amantes de dos filmes orientais, mas eu sempre acabo indicando as versões regravadas, pois acabo me envolvendo com melhores efeitos gráficos e sonoros e especialmente a maneira mais linear que nós do ocidente gostamos de contar as histórias.
A história do filme é muito bem contada e me segurou na poltrona até os créditos começarem a rolar na tela. O personagem de Emily Browning, Anna, é muito carismático e envolvente fazendo com que o espectador prenda a atenção nos fatos que se passaram e no desenrolar do filme. A atuação foi impecável, Browning e Kebbel fazem um ótimo trabalho. O efeito sonoro em um filme de terror é um dos fatores mais importantes, pois sem eles o filme fica sem graça e sem forma. Imaginem uma cena onde uma porta bate repentinamente, mas não há barulho, provavelmente ninguém irá se assustar. Em “O Mistério das Duas Irmãs” os efeitos sonoros foram colocados perfeitamente em cada cena, cada movimento e em cada conversação, criando uma atmosfera de suspense e de desconforto para o espectador. O que mais me chamou a atenção no filme foi o lado do mistério, assistindo o filme pela segunda vez notei vários elementos que davam pequenas pistas do que realmente estava acontecendo dentro da história que parece obvia. Quando você assistir procure observar os detalhes como objetos corriqueiros, conversas e até mesmo gestos e talvez você desvende o “O Mistério das Duas Irmãs”.

O orfanato






Titulo: O Orfanato
Titulo Original: El Orfanato 

Gênero: Fantasia, Drama, Terror
Direção: J.A. Bayona
Produção: Mar Targarona, Joaquín Padro, Álvaro Agustín e Guillermo Del Toro
Escrito Por: Sergio G. Sánchez
Elenco Principal: Belén Rueda, Fernando Cayo, Roger Príncep e Geraldine Chaplin
Duração: 105 minutos
Sinopse: Laura (Belén Rueda) convence seu marido a ajudá-la a reformar o orfanato onde ela cresceu e transformá-lo em uma casa para crianças deficientes. Depois de se mudarem para o local, seu filho Simon (Roger Príncep), começa a ter um comportamento bizarro e maléfico. Laura então começa a descobrir os segredos da casa escondidos no passado.


Comentário: Esse filme é um outro exemplo de que não é necessário fazer uma superprodução hollywoodiana para se contar uma boa história de fantasmas. Eu já tinha assistido alguns filmes produzidos e/ou dirigidos em espanhol por Guillermo Del Toro como, A Espinha do Diabo e O Labirinto do Fauno bem como outros em inglês, Hellboy, Blade 2 entre tantos outros que me agradaram muito e com O Orfanato não foi diferente. Um suspense que se apóia somente em uma história bem escrita e contada de maneira elegante, sem sustos baratos ou sangue sendo derramado a cada cena para prender a atenção do espectador.
A atuação dos atores foi impecável. O visual do filme deslumbrante, mais uma vez o diretor acertou na escolha da casa e no ambiente criado para o enredo, fazendo uma mistura perfeita do passado e presente.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Leviatã




 Leviatã é um monstro marinho gigante referido na bíblia, e bastante comum nas lendas das grandes navegações européias durante os séculos.
Na demonologia, o Leviatã é referido como um dos príncipes do Inferno, e um de seus porteiros. Seu nome virou sinônimo de qualquer grande criatura ou monstro do mar, exemplos são Moby Dick, (grande baleia), e o Monstro do Lago Ness.
 O Leviatã é amplamente descrito em Jó 41, ele e as serpentes demônios, tem uma longa historia na cultura Oriental, sempre representadas por lutas de heróis e serpentes monstruosas, com mais de 5 cabeças, as vezes aladas, com poderes especiais entre outros...
 Uma lenda bíblica afirma que Deus criou um Leviatã fêmea, e um Leviatã macho, mas teve que matar a fêmea, pois segundo ele, se as grandes bestas procriassem, o mundo não iria poder combatê-las. A carne da Leviatã serviu de alimento para os ‘justos’ e sua pele serviu para cobrir a barraca onde o banquete foi servido.
 A forma do Leviatã varia, mas é descrita como uma enorme serpente, que possui chifres, seu corpo possui um grande poder de iluminação, especialmente os olhos, cospe fogo, e seu hálito pode ferver a água mesmo ele estando nas grandes profundidades, no entanto, apesar de sua força sobrenatural, o Leviatã tem medo de um verme chamado ‘’Kibit’’ que é conhecido por entrar nas brânquias dos peixes grandes, e os matar.
 Leviatã na Idade Média era tido como o retrato do Satanás, ilustrado como uma besta enorme que colocava as criaturas de Deus em perigo, tentando comê-las e ameaçando com a grande agitação que fazia nas águas.
 Leviatã também se tornou associado e inicialmente ter referido o tema do visual da Boca do Inferno, por ser um de seus porteiros e um animal monstruoso, que engoliria as pessoas no Juízo Final.
 No Satanismo, de acordo com o autor da Bíblia Satânica Anton Szandor LaVey, Leviatã representa o elemento Água, que no satanismo, esta associado com a criação e pode ser representado por um cálice em um ritual.

Mausoléu

 Mario chega à sua casa e encontra um estranho a sua espera. Ele estava bem vestido, de terno e gravata, cabelo bem penteado, sapatos lustrados e um sorriso branco estampado do rosto.

  “Você não me conhece, mas eu te conheço muito bem, meu nome é Romeu e sou da policia federal.” – disse o homem mostrando uma identificação.
 Ele congelou da cabeça aos pés, sabia que ai viria problema e ele provavelmente seria preso. Seu ultimo trambique foi genial, ele roubou todo o dinheiro de uma mulher casada depois de seduzi-la e jurar amor eterno, supostamente estavam roubando o dinheiro do marido e iriam fugir, porém ele fugiu só deixando-a de mãos vazias.
  “Não se preocupe, não vim te prender. Eu sei que você é um dos melhores trapaceiros da cidade, pois já venho te investigando ha algum tempo. Acontece que estou planejando minha aposentadoria e tenho um plano que pode tornar meus sonhos e os seus em realidade.” – respondeu Romeu.
  “Vamos entrar para termos mais privacidade.”
 Os dois entraram na casa e o plano foi explicado para Mario que achou tudo muito simples, mas deveria funcionar e acabar de vez com seus dias de trapaça, pois o esquema envolvia muito dinheiro. Romeu falsificaria vários documentos dentro da policia e Mario se passaria por um milionário que iria ao banco para transferir dinheiro para o exterior. Se tudo desse certo eles transfeririam o dinheiro para varias contas em diversos países, o que deixaria quase impossível de rastrear e os dois passariam o resto de suas vidas em férias.
 Alguns dias se passaram e o momento do golpe chegou, Mario foi ao banco e seguiu todas as instruções de Romeu. Duas horas depois a transferência foi confirmada. Ele saiu do banco contente, sua vida iria mudar. Entrou em seu carro e foi dirigindo em direção ao aeroporto por onde escaparia para a Europa e depois que ele estivesse com o dinheiro na mão decidiria para onde ir.
 Ele parou em um sinaleiro onde foi abordado por Romeu. Mario abriu a porta confuso, pois supostamente Romeu deveria estar no aeroporto a sua espera.
  “O esquema foi por água abaixo, te descobriram e estão te procurando por toda a cidade, você tem que se esconder e rápido, a policia federal esta em massa no aeroporto.” – explicou Romeu.
 O coração de Mario disparou, o medo tomou conta de seu corpo tremulo.
  “Não pode ser, aonde vou me esconder? Eu não tenho pra onde ir”
  “Comigo não vai ser, pois eu não vou em cana com você. Pensando bem, minha família tem um mausoléu no cemitério no centro da cidade, se você tiver coragem posso te levar lá pois tenho a chave. A tumba de baixo da sala principal é grande e você pode ficar escondido por um tempo, se você não se importar de passar um tempo com meus familiares já mortos.” – disse Romeu com um sorriso sombrio.
  “Acho que não tenho escolha.” – respondeu Mario.
 Eles chegaram ao cemitério em minutos e Romeu levou Mario até o lugar. O mausoléu era enorme e muito bonito, deveria pertencer á uma família com muito dinheiro pois custavam muito caro. Romeu abriu o portão e eles entraram, Mario notou que no chão havia uma porta que dava para a parte de baixo onde os corpos ficavam armazenados em gavetas. Romeu retirou o cadeado e abriu a porta.
  “Entra ai, no final do corredor tem um disjuntor onde você liga a luz. Mais tarde eu volto e te trago comida.” – disse Romeu.<
 Mario pegou uma lanterna que estava no do lado da porta e foi entrando, seu rosto estava todo suado, seu corpo tremia, ele não queria entrar ali, pois tinha muito medo, porém sabia
que não restava outra opção. Quando entrou na sala olhou para as gavetas onde os corpos ficavam e se apavorou, gritou e correu em direção a porta para sair de lá, provavelmente a cadeia era melhor do que aquele lugar sombrio. Ele se surpreendeu quando olhou para a porta e viu Romeu não estava mais lá, a porta se fechou com força, o eco do metal dentro da sala o deixou tonto por alguns segundos e quando retornou a si começou a bater na porta e gritar por Romeu. O terror foi tomando conta de seu corpo até que ele desmaiou.
 Horas depois ele acordou do susto, seu corpo doía pela queda da escada quando desmaiou. A luz que vinha da lanterna agora estava fraca e quase não iluminava mais. Mario chorou, estava com medo, dor e fome. Ficou imaginando se seu parceiro iria regressar ou iria deixá-lo para morrer nesse lugar tenebroso e ficar com todo o dinheiro. O ar da sala estava ficando pesado, ele sentia que não havia muito oxigênio restante. Ele se levantou e começou a olhar as portas das gavetas onde ficavam os corpos. Olhava o retrato e o nome, notou que muita gente foi enterrada ali e o mausoléu era antigo. Percebeu que duas fotos em duas gavetas eram bem recentes, pois as fotos eram novas e foi conferir. Seu grito uma vez mais soou pelo mausoléu, o terror do que tinha visto o fez urinar. As gavetas tinham o nome Romeu Castilho e Amanda Castilho. Amanda foi a mulher que ele roubou todo o dinheiro em sua ultima trapaça e Romeu seu suposto parceiro. Mario não sabia que ela tinha morrido e estava confuso, ele escutou um barulho de papel, olhou para o chão e viu que estava pisando em um pedaço de jornal. Ele pegou o papel e viu a foto do casal, o titulo dizia: Marido mata esposa e se suicida quando soube que foi roubado. Mario grita uma vez mais, pois sabia que ninguém viria resgatá-lo. O golpista levou o golpe final.

Anatomia

 Dr. Frank era professor de universidade, homem da ciência e céptico a qualquer assunto relacionado à religião. “Se não esta provado pela ciência não existe”, dizia ele quando se via no meio de uma conversa sobre o tema.
 Certo dia, saindo do seu carro quando chegou à universidade para sua aula noturna escutou uma voz:
   “Dr. Frank?” – disse uma moça de uns 17 anos aproximando dele.
   “Pois não?” – perguntou curioso para saber quem era aquela moça, definitivamente nenhuma de suas alunas, ele conhecia a todos por nome.
  “Sou a filha da Marisa, sua colega de Yoga” – respondeu a moça com um belo sorriso.       "Desculpa te incomodar, mas eu estou a ponto de prestar vestibular, sonho em ser médica mas não sei se tenho estomago, queria assistir uma de suas aulas de anatomia se possível.”
  “Humm, esta bem, apesar de que não deveria permitir, estou somente prestando um favor a sua mãe.” – respondeu Dr. Frank já andando em direção ao prédio.
Caminharam por uns 5 minutos até chegarem à sala onde Dr. Frank iria dar sua aula.
  “Olha, não atrapalhe minha aula, não faça perguntas e não fale nada. Senta nessa cadeira e assiste. Quando formos analisar corpos você pode chegar perto. Não quero me meter em encrenca por trazer você aqui.” – disse ele com ar sério.
 O tempo foi passando, chegaram os alunos e a aula começou. Dr. Frank olhava a moça uma vez ou outra que parecia muito interessada na aula. Algum tempo depois pediu a dois alunos que tirassem dois corpos do freezer para que ele os demonstrasse um procedimento.
  “Professor, tem dois corpos recém chegados aqui. São indigentes, encontrados pela policia alguns dias atrás, foram mortos a tiros, esta aqui o relatório. Ainda não foram usados para estudo.” – Disse o rapaz estendendo uma prancheta com a informação dos cadáveres.
 Olhando o relatório o professor balançou a cabeça dizendo que sim.
 Os dois alunos retiraram os corpos dos plásticos e os colocaram em cima de uma mesa. A moça se levantou e curiosa foi até os corpos.
  “Dr. Frank, cuida de mim, por favor.” – disse ela tremendo, com olhar estranho e se aproximando do professor, que imediatamente foi falar come ela.
 Ela se virou e saiu correndo da sala e ele atrás dela, quando alcançou o corredor não a viu mais. Se aproximou do vigia.
  “O senhor viu para onde foi a moça que saiu da minha sala?” – perguntou Dr. Frank.
  “Ninguém passou por aqui não senhor.” – respondeu o vigia intrigado.
  “O moça que entrou comigo mais cedo para aula de anatomia”. – explicou ele.
 “Me desculpa Dr. eu não vi ninguém entrar com o senhor”. – contestou o homem mais intrigado ainda. Dr. Frank virou-se em direção à sala agarrando o celular do bolso. Selecionou o celular de Marisa, segundos depois alguém atendeu.
  “Oi Marisa, é o Frank da aula de Yoga. Escuta, sua filha esteve aqui e pediu para assistir uma das minhas aulas de anatomia. Acho que ela não agüentou ver os cadáveres e foi embora chorando.” – contou ele a mãe da moça.
  “Estranho, ela foi acampar com o namorado e deveria estar de volta somente amanhã”. – respondeu Marisa com ar preocupado.
  “Bom, pode ter sido outra Marisa então, eu conectei com você primeiro, mas deixa pra lá, eu tenho ir que meus alunos me esperam.” – disse e já desligando o telefone. “Acampamento... sei, esses adolescentes”.
 Ele voltou a sala onde os alunos já haviam começado a estudar os corpos, se aproximou da mesa para tomar a liderança da aula novamente. Sua feição mudou completamente, o terror tomou conta de seu corpo.
  “Para” – gritou Frank tirando a mão do rapaz que estava dentro do abdômen do cadáver. 
  "Ela não é indigente, eu a conheço." – disse ele aterrorizado. 
 Ali deitada na mesa de estudo com o tronco do seu corpo aberto, estava a filha de Marisa. Dr. Frank tremia da cabeça aos pés. Não sabia o que pensar, estava confuso e com medo pois aquilo era novidade para ele. Ele deu um passo em direção a porta, ali estava ela novamente. A brisa da noite tocou sua nuca e ele arrepiou.
  “Me devolve pra minha mãe.” – disse a ela com voz tremula.
 Um segundo depois já não estava mais lá. Dr. Frank dispensou seus alunos, sentou-se onde supostamente estava a garota e ali ficou por horas pensando tudo, tudo o que ele não acreditava teria que reconsiderar.

Mudança

 Julia e Rodrigo se mudaram para um apartamento novo. Estavam juntos há sete anos e eram muito felizes. Apesar de não terem muito dinheiro a oportunidade de compra apareceu inesperadamente e a proposta foi irrecusável, os antigos donos que se mudaram para outra casa e venderam o apartamento pela metade do valor real do imóvel e disseram que o pagamento poderia ser feito em seis meses. Depois de dois dias morando lá, Rodrigo saiu para trabalhar e Julia ficou em casa, pois era seu dia de folga. Segundos depois que Rodrigo saiu Julia escutou um movimento na sala e pensando que seu marido havia regressado. Para sua surpresa a sala estava vazia e ela ficou com medo de ficar ali. Ela estava no quarto quando escutou um sussurro.
  “Fecha a porta do quarto, rápido” – disse a voz.
 Nesse momento ela escutou uma voz grossa no corredor que dava para seu quarto.
  “Estamos sozinhos, eu posso fazer de você o que quiser.” – disse seguido de uma risada macabra.
 Julia agiu rápido e fechou a porta e quando olhou no corredor não viu ninguém e começou a chorar notando que estava sendo assombrada por espíritos malignos. Estava trancada no quarto, sem telefone e sem ajuda. Ali ela ficou por horas e horas até que Rodrigo veio para o almoço.
 Ele bateu na porta do quarto e Julia abriu, ela explicou tudo o que aconteceu. Rodrigo pensou que a mulher deveria estar sonhando ou delirando mas ele decidiu ficar em casa o resto do dia.
 Já de noite Rodrigo estava no banho, quando sentiu uma mão tocando seu ombro, ele se assustou e virou para ver quem era, mas só encontrou o vazio. Quis sair correndo mas não queria deixar a mulher mais impressionada. Ele sentiu que algo não estava certo, o terror o tomou completamente até que escutou uma voz.
  “Mate sua esposa, ela esta te traindo com seus amigos, vai tomar todo seu dinheiro e te jogar na sarjeta, sai daqui e a enforque, mate-a, mate-a, ela só quer seu mal.” – escutou ele repetidas vezes.
 Sem muito controle de si e já hipnotizado ele sai do banheiro e vai até o quarto onde Julia estava deitada na cama assistindo televisão.
  “Põe roupa seu pervertido.” – falou Julia sorrindo. “Algo errado Rodrigo? Que cara é essa?” – questionou ao ver a feição do marido.
 Rodrigo pulou na cama em cima de sua esposa e começa a estrangulá-la. Julia tentou gritar mas seu grito não podia passar pela garganta que estava sendo esmagada. Ela olhou ao redor de si e viu varias pessoas, todos vestidos de preto e davam gargalhadas ao ver a situação da mulher, ela pode então entender o que estava acontecendo, seu marido estava sobre a influencia de maus espíritos. Ela viu uma luz do lado de sua cama, e sua avó, que faleceu quando ela ainda era um bebê estava do seu lado. Julia pensou que estava morta e sua avó teria vindo buscá-la.
  “Segura na minha mão filha e repete o que eu disser, dentro de sua cabeça somente, não em voz alta.” – disse a senhora, começando a cantar o que parecia uma musica de oração.
 Aos poucos Julia foi retomando sua força e viu os espíritos que atormentavam seu marido, porém eles não riam e sim gritavam. Rodrigo caiu do lado da cama desmaiado e quando  Julia olhou para cama, sua avó já não estava mais lá junto com todos outros espíritos. Ela correu até o telefone e ligou para sua irmã, que era uma médium e estava acostumada com tal assunto.
 Quando sua irmã chegou ao lugar andou por todos os cômodos, parecia estar muito assustada.
  “Julia, você e Rodrigo tem que sair do apartamento agora e não voltem mais, mesmo que eu tente limpar-lo, espíritos das trevas sempre irão retornar para te atormentar. As macumbas e rituais demoníacos que foram feitos aqui marcaram o apartamento para sempre.” – disse sua irmã.
 Quando Rodrigo acordou ela contou tudo a ele e mostrou as marcas dos dedos no seu pescoço. Furiosos eles pegaram algumas coisas pessoais e saíram do apartamento para nunca mais voltar. Porém iriam até a casa dos antigos donos tirarem satisfação.
 Chegando lá Rodrigo bateu na porta da casa que estava escura e parecia vazia. Muito nervoso por quase ter matado sua esposa ele chuta a porta até arrombá-la. Quanto os três entram na casa viram que estava totalmente vazia.
  “Não mora ninguém nessa casa a mais de vinte anos. O casal de velhos que moravam aqui morreu há muito tempo, os filhos nunca entraram na casa, tinham medo de...” – disse uma voz vinda da porta de entrada.
  “Eu estive aqui há dois dias e eles estavam vivos, me venderam um apartamento e...” – gritou Rodrigo mas foi interrompido pelo homem na porta.
  “Eu te vi aqui, você conversou sozinho o tempo todo, achei que você era louco. Como ia dizendo, o casal era muito rico, diziam que tinham pacto com o diabo e me ofereceram por varias vezes para fazer o mesmo, eu como bom cristão me afastei deles, mas sempre eu via que vinham pessoas aqui e eu podia escutar os gritos de tortura e encantos diabólicos, por varias vezes chamei a policia, mas nunca encontraram nada, os dois filhos que tinham os abandonaram ainda muito jovens, quando os pais morreram doaram os móveis, mas eu nunca os vi entrar na casa.” – disse o homem.
  “Vocês foram vitimas desses espíritos, provavelmente queriam o espírito de Rodrigo.” – disse a irmã de Julia.
 Rodrigo deu um grito de terror. Quando os outros olharam, ali estavam os dois velhos com olhos vermelhos e sorriso tenebroso. Os quatro correram para fora da casa e fecharam a porta. Julia e Rodrigo se abraçaram por um longo tempo tendo em mente que agora deveriam recomeçar a vida do zero.
 Dizem por ai que o casal continua a procura de almas para coletar, então cuidado, a sua pode estar sendo observada agora mesmo...

Ritual macabro

 Já era noite quando quatro amigos chegaram a uma cabine nas montanhas geladas de Montana nos Estados Unidos que alugaram para passar o fim de semana. A neve cobria a casa e os pinheiros em volta e o vento gelado cortava seus rostos com força. Eles olharam para o céu e viram a lua cheia de trás de uma camada grossa e vermelha de nevoeiro.   Sorriram uns para os outros, a noite estava mais que perfeita para seus planos.
 Eles entraram na cabine, olharam todos os cômodos para confirmar que não havia ninguém.  Dois deles foram para fora trazer a bagagem e os outros dois ficaram na sala. Eles foram arrastando os moveis formando um círculo. Quando tudo estava limpo, trouxeram a mesa de jantar para o meio. Nesse momento os dois que foram para fora entraram na sala carregando um corpo de mulher. Ela estava amarrada e amordaçada. A colocaram em cima da mesa e amarraram seus braços. A mulher chorava e se debatia. Não sabia o que iria acontecer e o que aqueles homens queriam com ela.
 Rapidamente eles começaram a espalhar velas pretas, vermelhas e brancas por toda casa.  Quando terminaram vieram ao redor da mesa. Um deles colocou uma cruz virada para baixo em seu ventre. Cada um deles tirou um punhal de seus bolsos e fizeram um corte profundo em cada membro da mulher que gritava e se contorcia. O sangue que saia dela era colocado em pequenos vasos de metal. Depois de um tempo eles molharam suas mãos no sangue e esfregaram no rosto deixando a pele vermelha.
 Eles deram a mãos formando um circulo em volta da mulher e começaram a repetir as palavras do ritual. Passados alguns minutos a mulher começou a se contorcer mais forte e a gritar com uma voz que não era a sua. Os quatro gritavam o encanto cada vez mais alto até que as velas se apagaram. A cabine ficou completamente escura. Eles se espalharam pela sala tentando acender as velas. Não foi preciso procurar muito porque elas se acenderam por si.
 Eles se assustaram ao ver que a mulher não mais estava amarrada na mesa. Ela estava de pé, seus olhos estavam brancos e sua pele pálida como a de um morto. O ritual para invocar o demônio tinha funcionado.
  “Vocês chamaram, eu estou aqui. O que querem?” – disse a mulher com uma voz grossa e rouca.
  “Queremos te servir, em troca de alguns favores é claro.” – respondeu um deles.
 A mulher soltou uma gargalhada que fez as paredes da casa tremer. Os quatro também tremiam de medo e terror e então eles se ajoelharam.
  “Idiotas vocês, acham que podem exigir favores meus? Vou levar vocês para falar direto com o diabo.” - disse ela pulando em cima de um deles.
 Ela enforcou o primeiro até a morte, os outros três desesperados tentaram fugir, mas não puderam abrir as portas nem janelas, a casa estava lacrada.
  “Agora experimentem um pouco do que vão sofrer no inferno, sua nova casa.”
 Dizendo isso ela soltou um grito ensurdecedor, os três que ainda estavam vivos caíram no chão tentando tapar os ouvidos, mas era em vão, pois o grito estava dentro de suas cabeças.    A mulher andou em direção a porta, cada passo que dava deixava uma marca de fogo no chão. Ela saiu da casa e fechou a porta, olhou para dentro por uma das janelas e balbuciando algo fez o fogo das velas e de suas pegadas se espalharem.
 Ela se afastou da cabine que em minutos estava toda em chamas. Observando os homens dentro batendo no vidro jogando cadeiras tentando quebrar o vidro enquanto seus corpos queimavam pouco a pouco ela se contorcia dando gargalhadas.
 Horas depois a polícia e os bombeiros encontraram o corpo da mulher deitada na neve e a casa ainda em chamas. A mulher sobreviveu, mas foi incapaz de dizer como foi parar naquele lugar. Nenhum corpo foi encontrado dentro da casa.

A casa do campo - Parte 2

  “Vamos sair da casa.” – gritou Roger. Os três correram para a sala de entrada mas pararam quando entraram. Bloqueando a porta de saída estava a velha e dois homens mais jovens, também sem olhos e pele acinzentada, vestindo trapos velhos e sujos.
  “O que vocês querem?” – Gritou Carol.
 Um dos homens apontou para cima. Os três olharam e se viram pendurados no teto pelo pescoço, enforcados e mortos. Alex começou a chorar e abraçou os pais.
  “Não tenha medo filho.” – disse o pai puxando uma corrente que tinha em seu pescoço.
 Roger estendeu sua mão mostrando o pingente da corrente que usava. A velha gritou, sua boca abriu como se ela fosse engoli-los e do vazio onde seria seus olhos saia fogo. Os dois homens estavam grunhindo e correram para traz da velha que por sua vez continuava abrindo a boca.
 Os três começaram a andar em direção à porta principal. Roger continuava com a mão estendida mostrando o pequeno talismã e os fantasmas iam se afastando na direção oposta.        A velha soltou um berro de ódio e milhares de abelhas começaram a sair de sua boca rodeando a família, porém nenhuma foi capaz de tocá-los então Alex abriu a porta e saiu da casa.
  “Meu Deus.” – exclamou o rapaz.
 Quando todos olharam para fora puderam ver centenas de fantasmas, não eram pessoas más, eram prisioneiros dos fantasmas perversos que os atormentavam. Carol lamentou pelas almas, mas não havia nada que pudessem fazer. Continuaram caminhando cercados de abelhas e espíritos até a cerca que dividia a casa com o resto do lugar, os três fantasmas sempre seguindo eles gritando e tentando alcançá-los. Quando passaram pela cerca o silêncio tomou conta do lugar, o único que escutavam vinha dos grilos e do vento. Olharam para trás e o lugar estava vazio, a única coisa que viram era seu carro.
  “Deixa esse carro velho ai.” – disse Roger sorrindo para a mulher.
  “O que é isso que você tem ai?” – perguntou Alex apontando a corrente do pai.
  “Eu visitei uma tribo indígena com meu pai quando eu era criança, quando estava indo embora, o líder da tribo pediu ao meu pai que eu participasse de uma cerimônia. Meu pai deixou e eu dancei e comi com eles, no final ele me deu esse talismã de madeira e me disse que era um protetor de maus espíritos e que eu deveria usar sempre que saísse da cidade."
 Enquanto saiam da propriedade dois olhos flamejantes os observavam pela janela de dentro casa. O único que a velha podia fazer era esperar por novos visitantes.
 Quando chegaram à cidade mais próxima comentaram do acontecido com alguns dos moradores e eles disseram que aquela casa era de uma bruxa que foi queimada na fogueira pelos moradores da região a mais de trezentos anos atrás e seu espírito ainda continuava lá espalhando a maldade pelo lugar, ninguém se atreve a entrar lá então o local fica abandonado. Dizem que se você passa por lá de noite pode ver a velha bruxa dentro da casa te convidando para entrar.


A casa do campo - Parte 1

 Era uma noite de sexta-feira de inverno, o frio não era muito mas algumas pessoas usavam casacos pesados. Carol sentia o ar gostoso no rosto pela janela do carro, apesar de gostar mais de calor o frio a estava fazendo bem esse ano. Ela, seu marido Roger e o filho adolescente Alex estavam viajando para uma casa de campo que tinham alugado para passar o fim de semana.  “O que é aquilo?” – perguntou Roger apontando para o horizonte.
  “Não estou vendo nada.” – respondeu Carol.
  “Acho que é uma pessoa andando na estrada, que coisa louca. Vou passar devagar para evitar que...”
 Ele foi interrompido por um estrondo de algo se chocando contra o para brisa. Roger agiu rápido e freou com força, por alguns instantes perdeu o controle do carro que girou algumas vezes até parar.
 Desceu do carro e correu em direção ao objeto com que ele havia chocado. Olhou pro chão e se deparou com um abutre nojento que já estava morto. Ele sentiu um calafrio estranho olhando o animal. Voltou para o carro, a mulher e o filho passavam bem e ninguém se machucou. O para brisa do carro estava todo trincado, mas era somente isso. Olhou novamente para onde havia visto a pessoa andando mas não viu nada.
Seguiram a viagem por duas horas até que chegaram ao lugar. A primeira coisa que os três notaram foram as árvores do lugar, elas não tinham folhas, era pura madeira.
  “Lugarzinho tenebroso, nas fotos do site parecia muito melhor” – disse Roger olhando ao redor.
  “Nossa, vamos embora ta me dando calafrio só de olhar pra esse lugar, dois dias aqui vão ser longos!” – exclamou Alex.
  “Já pagamos pelo lugar agora vamos ficar, deixem de ser medrosos.” – Disse Carol já destrancando a porta da casa. – Se vocês não gostaram do lado de fora esperem até ver esse lixo, até eu quero ir embora – reclamou ela.
 Roger entrou e entendeu a indignação da mulher, a casa por dentro fedia, a mobília velha e podre e as paredes estavam todas manchadas de tinta de cores diferentes. O piso era de cimento vermelho e todo rachado. Os três decidiram ir embora e entraram no carro que no momento da partida estourou alguma coisa no motor e saiu fumaça na frente do carro. O medo tomou conta dos três, de noite, no meio do nada e sem carro para sair dali era tudo que eles não queriam.
  “Vamos descer estamos presos aqui pela noite, amanhã eu pego uma carona até a cidade mais próxima e procuro um mecânico.” – disse Roger já abrindo a porta do carro.
 Depois de algumas horas de tédio todos foram dormir. No meio da noite Alex acorda e sente que alguém estava se deitando em sua cama, o escuro era total e não podia enxergar nada.  Ele perguntou quem era, mas a pessoa ficou calada. Sentiu uma mão tocar seu rosto e ele se apavorou, o medo era tanto que ele não podia respirar, sabia que aquela mão não era de seus pais, mas estava com muito medo para reagir.
  “Tão macia e limpa sua pele, isso vai acabar.” – disse a pessoa que estava deitada com ele.
 Pela voz Alex percebeu que era uma mulher e muito velha. Ele sentiu a adrenalina subir e então acendeu vela do lado da sua cama. Quando se voltou para ver quem era a imagem o aterrorizou, a mulher era realmente velha, e no lugar dos olhos estavam somente os buracos. Alex gritou e segundos depois seus pais entraram no quarto. Eles viram a mulher na cama,  Carol quase desmaiou e Roger gritava e tremia.
Continua...

Não acenda a luz

 Joyce e Sandra estudavam no quarto situado no campus da universidade aonde vinham morando por dois anos. A prova que encerraria o semestre seria no dia seguinte. Joyce era a mais estudiosa das duas sempre tirava notas boas e dedicava-se aos estudos a maior parte do seu tempo. Já Sandra era meio louca, era conhecida no campus por suas extravagâncias com a bebida e as drogas. Mesmo assim ela era inteligente e mantinha-se no curso com notas boas.
  “Vamos à festa hoje Joyce?” – perguntou Sandra.  “Não, vou estudar até tarde e depois vou logo para a cama. Amanhã eu quero tirar dez na prova, por que se eu conseguir, talvez ganhe bolsa escolar integral.” 
  “Você e a sua mania de estudar de mais, sai do quarto, aproveita um pouco sua juventude por que você se der conta vai ser tarde de mais. Por exemplo, por dois semestres eu não te vejo com um garoto, nem um encontro se quer e...” 
  “Eu prefiro me dedicar aos estudos, namoro depois.” – respondeu Joyce interrompendo a amiga.
 As duas continuaram os estudos até que a hora da festa chegou. Sandra se arrumou e se despediu de Joyce.
  “Tem certeza que não quer ir?”
  “Tenho, já pedi uma pizza vou estudar um pouco mais, comer e ir dormir para estar bem preparada para a prova. Te desejo sorte amanhã no teste se eu não te ver até lá.”
 Quando ela terminou de falar, alguém bateu na porta.
  “Deve ser minha pizza, pede para o entregador entrar.” – disse Joyce olhando a amiga saindo e o entregador entrar.
 Sandra foi para festa e como sempre se esbaldou. Decidiu ir dormir no quarto do namorado insistente, mas disse que teria que ir até seu quarto buscar alguns livros e algo para vestir no dia seguinte. Os dois foram andando pelos corredores escuros do alojamento até chegarem ao quarto.
  “Odeio essa escuridão dos corredores, eu penso se algum dia eles vão trocar as lâmpadas queimadas. Fica aqui de fora e eu vou ser bem silenciosa porque eu não quero acordar a Joyce.” – disse Sandra ao namorado.
 Ela entrou, foi até o banheiro e pegou sua escova de dente e desodorante. Voltou ao quarto e pode achar suas roupas e alguns livros que precisava, porém não encontrava o livro mais importante e seria quase impossível encontrá-lo com o quarto tão escuro, iluminado somente pela luz da lua que passava pelas frestas da veneziana. Sandra pensou e pensou, mas não se lembrava onde tinha colocado o livro, voltou até a porta do quarto e foi levando sua mão até o disjuntor da luz. Por um impulso momentâneo sua mão parou.
  “Deixa o livro pra lá, provavelmente nem vou ter tempo de estudar antes do teste.” – disse sussurrando enquanto saia do quarto na ponta dos pés.
 No dia seguinte Sandra olhava nervosa para o relógio, Joyce não estava lá e o teste iria começar em alguns minutos. Ela estava preocupada, pois sabia que o teste era muito importante para a amiga e ela era muito responsável para perdê-lo. “O que teria acontecido com ela?” perguntava-se nervosa.
 Joyce não apareceu e Sandra mal pode fazer seu teste por estar preocupada com ela.  Entregou seu teste correndo ao professor e foi até seu quarto. Quando abriu a porta não pode acreditar, Joyce ainda dormia. Ela entrou no quarto rápido e deixou a porta bater atrás de si.
  “Joyce você esta louca? Você perdeu o semestre todo.” – Gritou Sandra cutucando a amiga que dormia de bruços. “Joyce?”
 Cutucou a amiga duas vezes, porém não obteve resposta e decidiu vira-la de barriga para cima. O terror tomou conta dela e seu grito ecoou por todo prédio do alojamento. Joyce tinha um buraco fundo na barriga e suas tripas estavam para fora.
 Sandra virou-se para a porta para ir pedir ajuda. Seu grito de terror novamente ecoou pelo campus. Na porta de seu quarto estava escrito com o sangue de Joyce: “Feliz por que você não acendeu a luz?”

A vida imita a arte

 No século XIX, o famoso escritor de histórias assustadoras Edgar Allan Poe escreveu um livro chamado “A narrativa de Arthur Gordon Pym”. O texto narrava a história de quatro sobreviventes de um naufrágio que estavam num barco à deriva por vários dias, até que no auge da fome e do desespero, resolvem matar e comer um jovem marinheiro chamado Richard Parker.
 Alguns anos mais tarde, em 1884 o pequeno veleiro Migonette foi encontrado à deriva com apenas quatro sobreviventes, que estiveram no pequeno barco aberto durante muitos dias.
 Após acabarem os suprimentos e desesperados os homens fizeram um pacto e decidiram comer um jovem marinheiro. Seu nome? Richard Parker.
 Teria Edgar Allan Poe feito algum tipo de previsão do futuro sem querer?

O carro amaldiçoado de James Dean


 O ano era 1955.
 Um jovem astro de cinema de grande sucesso, James Dean estava no auge de sua carreira quando o Porshe que dirigia sofreu um horrível acidente, ceifando sua vida.
 Após o acidente, o carro passou a ter um enorme azar. Curiosamente, alguém se interessou em rastrear tudo que aconteceu com o Porshe de Dean após sua morte. O que se seguiu foi:

  1. Quando o carro foi retirado do local do acidente e levado para uma oficina, o bloco do motor deslizou e caiu sobre o mecânico, fraturando-lhe as duas pernas. 
  2. O motor ficou um tempo parado nos fundos da oficina quando foi finalmente comprado por um médico que o colocou em um carro de corrida e acabou morrendo logo depois num acidente durante uma das corridas. Outro piloto, na mesma corrida morreu usando o carro que estava com o motor do carro de Dean. 
  3. Quando o Porsche de James Dean foi reconstruído, a oficina foi destruída em um incêndio. 
  4. No Oregon, o trailer onde o carro estava montado escorregou e desceu uma ladeira desgovernado, arrebentando com a fachada de uma loja. 
  5. Finalmente, em 1959 o carro misteriosamente quebrou-se em 11 pedaços enquanto era içado em cabos de aço. 

Fantasma no banheiro em escola do Vietnã

 Olha que coisa interessante. Na província de Phu Yen, no Vietnã, várias crianças desmaiaram após terem visto fantasmas no banheiro do dormitório.  Segundo o jornal local, "Tuoi Tre", o diretor da escola confirmou que várias crianças entraram em histeria e desmaiaram por causas desconhecidas. Ele ainda afirma que as crianças que sofrem o ataque, ficam dizendo coisas ininteligíveis. Um dos primeiros a passar por isso foi o estudante K Pa Ho Luon. No início do mês de novembro, ele entrou no dormitório e caiu no chão, se debatendo e dizendo palavras se sentido. Ao ser levado para o hospital ele relatou ter encontrado um fantasma no banheiro. Pronto! Foi o começo do pânico. Uma cacetada de aluno do mesmo dormitório acabou tendo contato com o tal fantasma com sintomas semelhantes.
 Em um dos eventos, 12 crianças chegaram a desmaiar ao mesmo tempo.
 A escola tem feito várias reuniões com os pais enquanto esperam que os órgão competentes (Caça Fantasmas) investiguem o caso. O clima está tão pesado que muitos têm medo de entrar no dormitório e o pânico é geral gerando muitas perguntas:



  • É a loira do banheiro em sua versão oriental? 
  • É uma grande brincadeira dos alunos?
  • É histeria em massa?

- Enquanto essas perguntas ficam sem respostas, especulem! O que vocês acham que pode ser?